Ansiosa, difinitivamente, infelizmente, é o que sou. Não sei se por natureza ou se foi mais um mal adquirido.
Acontece algo, bom ou ruim, qualquer coisa diferente, e eu já fico horas rolando na cama sem dormir. Passo o dia com uma inquietação na cabeça, nas mãos, no estômago. Quero mexer em alguma coisa que não sei o quê, dizer algo mas não sei o quê, comer alguma coisa mas não sei o quê! Aaahhhgggg
Não tenho com quem conversar, minha mãe briga à toa, meu pai mal me escuta, meus amigos são distantes, na verdade tenho muitos colegas de que gosto, amigos não sei se tenho, não tenho diálogo com ninguém, namorado... nem projeto!
Tenho o computador, onde escrevo escrevo... Antigamente eu escrevia no papel. Hoje peguei um papel em branco, pronto para receber qualquer coisa que estivesse passando pela minha mente inquieta. Olhei aquele branco sem começo nem fim, não soube o que escrever, nem o que desenhar, fiz um monte de bolinhas e risquinhos, coisas pra me manter ocupada.
Até parece que eu não tenho nada pra fazer! Tenho só mais 1 mês de aulas, só mais 1 mês para entregar muitos trabalhos da faculdade, trabalhos que eu nem comecei e que estão se acumulando, por pura indisposição, por puro não sei o quê! O que se faz quando se descobre que talvez tenha escolhido o curso errado no 5° ano da faculdade? Não vejo mais graça em ser arquiteta, o que outrora era meu grande sonho.
Queria ter estudado música, não o fiz porque achei que não iria ganhar dinheiro com isso. Agora eu estou vendo que talvez arquitetura tenha mais campo de trabalho, mas ganhar dinheiro é outra história... além disso eu peguei birra do programa de desenhos o Auto Cad, bom deixa pra lá... Eu estava falando de música. Descobri que gosto um pouco de muita coisa e gosto muito de pouca coisa, eu descobri que gosto MUITO de Norah Jones. Também descobri que gosto de filmes de ficção e de drama e de alguns seriados de aventura e comédia.
Mas quem teve a paciência de ler até aqui deve estar se perguntando por que eu escrevi tudo isso, e por que eu coloquei este título ali em cima. É que aqui em casa eu não posso ouvir Norah Jones, não posso assistir filmes, não posso assistir seriado, não posso dizer o que penso, enfim, não posso ser quem eu sou e isso até me deixa na dúvida: Quem eu sou?
Não há nada mais virtual do que minha realidade. Sou tudo o que não gostaria de ser, faço o que não gostaria de fazer, e sinto que não há espaço para mostrar de alguma forma algo que seja realmente característico da minha pessoa, que volto a perguntar: Quem é esta pessoa?
Pra finalizar (mas não concluir) eu pergunto à quem leu tudo: Dá pra manter a sanidade??
Acontece algo, bom ou ruim, qualquer coisa diferente, e eu já fico horas rolando na cama sem dormir. Passo o dia com uma inquietação na cabeça, nas mãos, no estômago. Quero mexer em alguma coisa que não sei o quê, dizer algo mas não sei o quê, comer alguma coisa mas não sei o quê! Aaahhhgggg
Não tenho com quem conversar, minha mãe briga à toa, meu pai mal me escuta, meus amigos são distantes, na verdade tenho muitos colegas de que gosto, amigos não sei se tenho, não tenho diálogo com ninguém, namorado... nem projeto!
Tenho o computador, onde escrevo escrevo... Antigamente eu escrevia no papel. Hoje peguei um papel em branco, pronto para receber qualquer coisa que estivesse passando pela minha mente inquieta. Olhei aquele branco sem começo nem fim, não soube o que escrever, nem o que desenhar, fiz um monte de bolinhas e risquinhos, coisas pra me manter ocupada.
Até parece que eu não tenho nada pra fazer! Tenho só mais 1 mês de aulas, só mais 1 mês para entregar muitos trabalhos da faculdade, trabalhos que eu nem comecei e que estão se acumulando, por pura indisposição, por puro não sei o quê! O que se faz quando se descobre que talvez tenha escolhido o curso errado no 5° ano da faculdade? Não vejo mais graça em ser arquiteta, o que outrora era meu grande sonho.
Queria ter estudado música, não o fiz porque achei que não iria ganhar dinheiro com isso. Agora eu estou vendo que talvez arquitetura tenha mais campo de trabalho, mas ganhar dinheiro é outra história... além disso eu peguei birra do programa de desenhos o Auto Cad, bom deixa pra lá... Eu estava falando de música. Descobri que gosto um pouco de muita coisa e gosto muito de pouca coisa, eu descobri que gosto MUITO de Norah Jones. Também descobri que gosto de filmes de ficção e de drama e de alguns seriados de aventura e comédia.
Mas quem teve a paciência de ler até aqui deve estar se perguntando por que eu escrevi tudo isso, e por que eu coloquei este título ali em cima. É que aqui em casa eu não posso ouvir Norah Jones, não posso assistir filmes, não posso assistir seriado, não posso dizer o que penso, enfim, não posso ser quem eu sou e isso até me deixa na dúvida: Quem eu sou?
Não há nada mais virtual do que minha realidade. Sou tudo o que não gostaria de ser, faço o que não gostaria de fazer, e sinto que não há espaço para mostrar de alguma forma algo que seja realmente característico da minha pessoa, que volto a perguntar: Quem é esta pessoa?
Pra finalizar (mas não concluir) eu pergunto à quem leu tudo: Dá pra manter a sanidade??